Obs.: Dante foi aos Planetas. A única estrela que ele visitou foi o Sol que é uma estrela de 5ª grandeza.
ESTRELAS
São estruturas gasosas compostas majoritariamente por hidrogênio e hélio e quase perfeitamente circulares em razão do seu grande campo gravitacional em todas as direções do espaço. A origem das estrelas ocorre dentro das nebulosas. As partículas presentes nessas enormes nuvens de gás e poeira aglutinam-se em núcleos presos pela atração gravitacional durante milhões de anos. Quando a temperatura desses núcleos atinge a ordem de milhões de graus Celsius (ºC), inicia-se o processo de fusão nuclear: as altas temperaturas e a gravidade são suficientes para fundir os átomos de hidrogênio que a compõem, transformando-os em átomos de hélio.
Durante 90% de suas longas vidas, as estrelas convertem gás hidrogênio em hélio. Nesse processo, uma pequena parte da massa dos átomos de hidrogênio é convertida em energia, em forma de ondas eletromagnéticas, como raios gama, raios X, ondas de rádio, infravermelho, ultravioleta e todos os outros possíveis comprimentos de onda do espectro eletromagnético. O frágil balanço entre a grande força gravitacional e a violência das constantes reações nucleares é capaz de manter constante o raio esférico das estrelas durante bilhões de anos.
Tipos de estrelas –Existem várias classificações diferentes de estrelas, que são feitas mediante a massa das estrelas e seu brilho aparente. Neste texto, citaremos algumas classes de estrelas de forma bastante simplificada.
- Estrelas de sequência principal: representam a maior parte das estrelas conhecidas (cerca de 90%) e são também relativamente mais novas que o restante das estrelas. Geralmente, quanto mais quentes, mais luminosas são essas estrelas. São subdivididas em:
- Estrelas anãs: são estrelas relativamente pequenas. Nosso Sol é uma estrela anã amarela. As estrelas mais comuns são as anãs vermelhas;
- Gigantes e supergigantes: são estrelas mais antigas e mais quentes que as estrelas anãs. Podem ser milhares de vezes mais brilhantes que o nosso Sol. Apresentam subdivisões:
- Gigantes vermelhas: são estrelas cerca de 100 vezes maiores do que o seu tamanho original e um pouco mais frias do que eram no início de suas vidas;
- Gigantes azuis: estrelas muito grandes e velhas e extremamente quentes. São conhecidas por fundir átomos de Hélio por causa de sua alta temperatura;
- Supergigantes: são estrelas raras e supermassivas. O final de suas vidas é marcado por eventos cósmicos explosivos, como as supernovas, podendo dar origem aos buracos negros.
A morte de estrelas de massas menores que as estrelas supergigantes pode levar à formação de estrelas como as anãs brancas, anãs marrons, estrelas de nêutrons e pulsares.
Por Rafael Helerbrock Graduado em Física
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br
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