O por quê da "Divina Comédia"

Desde criança sinto verdadeira atração pelas estrelas. Na fazenda de meu pai, - município de Itabuna – Bahia, não havia iluminação elétrica, por isso, enquanto meus irmãos sob a vigilância de meus pais brincavam como qualquer criança, eu, deitada sobre o gramado ficava a contar e descobrir novas estrelas. Achava lindo, o céu! O luar então me deslumbrava e ainda hoje me encanta. Meu pai, meu grande amigo, homem simples mas inteligente e culto, vendo meu interesse em conhecer os mistérios do Universo, me dava como presente tudo o que encontrava de interessante sobre o assunto, como mapas indicando a posição das estrelas e os nomes das constelações; e outros, dentre eles a “Divina Comédia”. Porém não conseguia ler seus versos; dizia que eram escritos “de trás para a frente”, mas sabia que Dante Alighieri tinha ido às estrelas. Então guardei o livro com muito carinho, pensando: quem sabe, um dia... Passaram-se 55 anos até que em Janeiro do ano 2.000, início do 3º milênio, me veio a inspiração: vou ler, e o que for compreendendo, vou escrevendo; tudo manuscrito. Meditei, conversei com Dante, pesquisei História Universal, Teologia, Religião, Mitologia, Astronomia... durante oito anos.
Agora, carinhosamente, quero compartilhar com vocês o resultado desse trabalho, que me fez crescer como mulher e espiritualmente. Espero que gostem.

domingo, 2 de junho de 2024

 

O PARAÍSO -  CANTO II

        Obs.: Dante foi aos Planetas. A única estrela que ele visitou foi o Sol que é uma estrela de 5ª grandeza.

ESTRELAS

        São estruturas gasosas compostas majoritariamente por hidrogênio e hélio e quase perfeitamente circulares em razão do seu grande campo gravitacional em todas as direções do espaço. A origem das estrelas ocorre dentro das nebulosas. As partículas presentes nessas enormes nuvens de gás e poeira aglutinam-se em núcleos presos pela atração gravitacional durante milhões de anos. Quando a temperatura desses núcleos atinge a ordem de milhões de graus Celsius (ºC), inicia-se o processo de fusão nuclear: as altas temperaturas e a gravidade são suficientes para fundir os átomos de hidrogênio que a compõem, transformando-os em átomos de hélio.

        Durante 90% de suas longas vidas, as estrelas convertem gás hidrogênio em hélio. Nesse processo, uma pequena parte da massa dos átomos de hidrogênio é convertida em energia, em forma de ondas eletromagnéticas, como raios gama, raios X, ondas de rádio, infravermelho, ultravioleta e todos os outros possíveis comprimentos de onda do espectro eletromagnético. O frágil balanço entre a grande força gravitacional e a violência das constantes reações nucleares é capaz de manter constante o raio esférico das estrelas durante bilhões de anos.

        Tipos de estrelas –Existem várias classificações diferentes de estrelas, que são feitas mediante a massa das estrelas e seu brilho aparente. Neste texto, citaremos algumas classes de estrelas de forma bastante simplificada.

  • Estrelas de sequência principal: representam a maior parte das estrelas conhecidas (cerca de 90%) e são também relativamente mais novas que o restante das estrelas. Geralmente, quanto mais quentes, mais luminosas são essas estrelas. São subdivididas em:
    • Estrelas anãs: são estrelas relativamente pequenas. Nosso Sol é uma estrela anã amarela. As estrelas mais comuns são as anãs vermelhas;
  • Gigantes e supergigantes: são estrelas mais antigas e mais quentes que as estrelas anãs. Podem ser milhares de vezes mais brilhantes que o nosso Sol. Apresentam subdivisões:
    • Gigantes vermelhas: são estrelas cerca de 100 vezes maiores do que o seu tamanho original e um pouco mais frias do que eram no início de suas vidas;
    • Gigantes azuis: estrelas muito grandes e velhas e extremamente quentes. São conhecidas por fundir átomos de Hélio por causa de sua alta temperatura;
    • Supergigantes: são estrelas raras e supermassivas. O final de suas vidas é marcado por eventos cósmicos explosivos, como as supernovas, podendo dar origem aos buracos negros.

        A morte de estrelas de massas menores que as estrelas supergigantes pode levar à formação de estrelas como as anãs brancas, anãs marrons, estrelas de nêutrons e pulsares.

Por Rafael Helerbrock Graduado em Física

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br

 

 

 

 

 

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